(Não sei como, mas já chegamos à quinta edição!)
A história está light... Na verdade, nem é uma história...
inútil)
As crianças geralmente se encolhem debaixo dos bancos, transidas de pavor. É proibido duvidar do que estáacontecendo; se alguém se manifesta ou deixa transparecer um traço de ceticismo, é convidada a se aproximar. Se a pessoa tem boas relações com a mãe-de-santo, esta simplesmente faz com que um dos babás deixe a roupa por um momento; a roupacai ao chão imediatamente; a mãe-de-santo então re-invoca o babá e a roupa novamente flutua e dança. Mas se a pessoa não for amiga da mãe-de-santo, ou for um desconhecido, a mãe-de-santo simplesmente convida a pessoa a tocar no babá para ver se é de verdade. Acontece que tocar num babá é a última coisa que alguémem sã consciência deve fazer; a pessoa pode levar semanas para se recuperar da surra que levará.
Por isso, ninguém se atreve a se aproximar da casa durante acerimônia, rodeada pelo círculo de babás homens. A casa de algumas mães-de-santo é guardada à noite por um par de babás, e ela dorme com as portas e janelas abertas porque sabe que nenhum ladrão ousará chegar perto de uma casa com essa proteção. Uma mãe-de-santo advertira os filhos para não chegar tarde, pois a partir das dez da noite os babás ficavam de prontidão;
Certa noite ele se esqueceu e chegou as três, e ao tentar entrar em casa foi sovado pelos babás até quase morrer. A mãe-de-santo não pôde fazer nada, pois sabia que nada podia ser feito; esperou os babás terminarem e então levou o filho para dentro, para tratar seus ferimentos com os ungüentos do candomblé.
que serão prontamente rejeitados), exercite sua liberdade de expressão escrevendo para: mascador_de_borboleta@hotmail.com
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