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16/03/2010

Tocando o Terror #1

Oooooooooooooooo Vida amargurada... Lalalala... (8)

Ops, já to no ar post!

Bom Dia Crianças... Hoje tem bobeira sessão nova no blog.

Mais uma das revolucionárias invenções do Grupo Mascador Corporation Inc.

A partir de hoje, toda terça-feira, teremos uma história ou conto de terror, lenda urbana, teoria de conspiração, mensagem subliminar ou coisas do gênero. Se o conto for muito grande, ele será postado em partes, do mesmo jeito, toda terça. Não garantimos se as histórias são verídicas ou não, mas a intenção aqui é a diversão mesmo, e não uma espécie de caça fantasmas procurando revelar se tal história aconteceu mesmo ou se é só lorota... (Se bem que uma história real seria altamente cool).

Então, vamos abrir essa bagaça em grande estilo...


A Casa Abandonada

Havia uma casa, nas redondezas da casa da minha avó, que havia sido habitada por um homem que assassinou três mulheres. Minha avó me enchia de medo contando as historias da casa mal-assombrada! Mas a verdadeira história começa quando eu fiz 17 anos. Era uma noite de sábado, e eu e minhas primas, Penélope e Sophia, resolvemos que quando todos dormissem iríamos ver a tal casa! A Sophia, sempre corajosa, disse que ela mesma ia abrir um buraco na cerca que protegia a casa.


Quando eram três horas da manhã, nós pegamos nossas mochilas e saímos em silêncio; Atravessamos a rua deserta onde os garotos que moram na rua nos esperavam: Gustavo, Pedro e Arthur. Nós seguimos para a casa, Gustavo e Sophia começaram a cortar a cerca de arame farpado, quando eles terminaram, nós entramos. O estado da casa era o pior possível, a pintura rosa estava se decompondo, as paredes tinham imensos rachados e as portas e janelas estavam totalmente comidas pelos cupins. Arthur resmungou que aquilo não era legal e que íamos nos meter em encrenca. Pedro respondeu rindo muito de Arthur:

–Você ta morrendo de medo, né? BOIOLA!

Arthur ficou irritado e se calou. Nós caminhávamos lentamente até a casa.

Gustavo, sempre tentando provar que era o mais valente, abriu a porta. O ruído da porta era alto e agudo, por um minuto pensei que toda a rua teria ouvido e acordado. Pedro entrou na casa me puxando pelo braço, ele era um grosso. Sophia e Gustavo entraram em seguida. Arthur e Penélope ficaram na porta pra ver se alguém estava subindo a rua. A casa estava vazia, nada de muito especial estava ali. Apenas o carpete parecia um pouco molhado, mas isso era comum, poderia haver furos no teto. Gustavo sumiu da nossa vista, naquele momento um surto de preocupação passou por nós e Pedro começou a chamar Gustavo desesperadamente. Ele não respondia. Sophia riu e disse que era só mais uma brincadeira boba que Gustavo adorava fazer com todos nós. Pedro disse que então íamos embora.

Quando nos viramos um imenso homem usando uma capa preta estava na porta, ele estava molhado, como se estivesse voltado de um lugar chuvoso. Ele gritou gravemente:

–O que fazem aqui? Não há mais paz nessa cidade?

Pedro tentou falar, mas somente sílabas saíram de sua boca. O homem caminhou em nossa direção e berrou:

–ANDEM SEUS INTROMETIDOS! VÃO EMBORA DA MINHA CASA! NÃO HÁ NADA PRA VOCÊS AQUI!

Sophia sussurrou algo sobre Gustavo em meu ouvido, eu fiquei seriamente preocupada com Gustavo ali, o dono da casa tinha voltado e pelo seu porte não era das pessoas mais calmas. Eu puxei a blusa de Pedro e sussurrei o nome GUSTAVO.

Ele me olhou desesperado enquanto o homem gritou:

–Andem! Vocês não querem que eu os coloque para fora, não é?

Eu senti meu sangue congelar!

–ANDEM SEUS INÚTEIS!

O homem gritou andando em nossa direção, eu fiquei parada, estática, como se quisesse acordar de um sonho. Pedro me puxou, me fazendo rolar no carpete sujo de poeira. Pedro e Sophia saíram afobados da casa me puxando. Eu estava em estado de choque e não conseguia pensar em mais nada.

–Vai Laura! Pára de fazer essa cara de idiota e acorda pra vida!

Disse Pedro me levantando. Sophia sussurrou:

–Demos sorte!

Pedro olhou para os lados e viu que Gustavo estava encostado no muro, ele não se conteve:

–Seu Filho da mãe! Que cara de pau, você nos deixou lá sozinhos e correu aqui pra fora!

Gustavo olhou para Pedro e riu:

–Você está louco, Pedro? Eu disse que eu tava saindo e você nem ouviu! Pedro olhou pra ele com raiva e berrou:

–Poderia ter nos avisado que o dono da casa tinha entrado! OLHA O ESTADO QUE A LAURA TÁ!

Gustavo riu debochadamente:

–Você está mesmo muito louco, Pedrão! Ninguém entrou na casa! Eu não vi nada!

Eu olhei para Pedro e Sophia, aquilo não era só nossa imaginação. Havia sim algo ali, algo que nenhum de nós conhecia ou temia! Nós voltamos pra casa e fingimos que nada havia acontecido. Mas a CASA ainda está lá, do jeito que nós deixamos. E eu sei que aquele homem ainda está lá, apenas esperando que mais alguém tenha a coragem de ir lá.

Porque dessa vez, ELE NÃO VAI DEIXAR ESCAPAR!


Para dúvidas, críticas, elogios, xingamentos, ameaças de morte, ou pra contar uma história que aconteceu com um amigo, do primo, do chefe do cunhado do vizinho da sua vó, ou pedidos de casamento, (que serão prontamente rejeitados), exercite sua liberdade de expressão em mascador_de_borboleta@hotmail.com

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